1º Princípio – manter a estabilidade do seu centro (hara), tanto durante a
defesa como no ataque, procurando desequilibrar o centro do adversário. A gravidade? Uma questão de eixos? Sim, sim.
2º Princípio – dominar o nosso corpo de forma a relaxá-lo no momento da execução, estabelecendo um compromisso entre o “suave” e o “duro” lembrando os estilos internos, diminuindo a força por um afrouxamento muscular e de seguida aumentar a efectividade aplicando a energia. A respiração é nisto, um elemento essencial. Com o relaxamento da mente, o corpo torna-se mais livre, os movimentos mais rápidos e capazes de absorver os impactos (energia), reenviando a potência de regresso. Aceitar a dor? A possibilidade da derrota? A morte? Ah pois! Fluir com a vida consciente que ela terminará. Bio-mecânica? Certo.
3º Princípio – Estudar as deslocações de forma a reagir com rapidez, regulando a distância (mahai) com o adversário (mais próximo ou mais distante) segundo a vantagem imediata, e explorar os ângulos do nosso posicionamento (e do adversário) para escolher as técnicas a aplicar. Geometria aplicada? Pois é…
4º Princípio – Desenvolver as artes do agarre e dos atémis. Nem sempre importa a quantia ou potência, mas sempre castigam a localização e a intenção (ângulo e profundidade). Meridianos e pontos vitais? What else? A crono-biologia é algo ainda mais aprofundado…
5º Princípio – desenvolver a energia que temos no nosso íntimo, para melhorar a saúde e capacitar-nos em termos de transferir (positiva ou negativamente) essa bio electricidade (e não só) a terceiros. A nossa capacidade e a vulnerabilidade do adversário, são as armas que temos. O inverso são as armas do adversário. Conhecermos todas elas é muito difícil e leva tempo, mas o prazer reside na aprendizagem, não no objectivo em si.
Ai não é?!!
Pergunta: E o espírito nisto tudo, então?
Resposta: Mas do que estive eu prá aqui a falar?
Para desenvolver o espírito, apenas um princípio de base:
O que interessa é treinar, treinar, treinar, treinar, treinar, treinar, treinar...