Em tempos de Páscoa, independentemente da crença religiosa que cada um nutre, somos sempre em algum momento levados a reflectir sobre a morte e ressureição. Nem que seja por breves instantes... Reparei que todos os dias, todos nós morremos ao cerrar os olhos e dormitar durante a noite, e renascemos ao reabri-los e levantar de manhã. Sei que é simbólico e que os problemas não desapareceram de ontem para hoje, mas a minha forma de os encarar pode modificar-se se estiver disposto a isso. Um novo dia é uma nova chance de reutilizar cerca de 16 a 18 horas! E que fazemos delas? Ao descer do sol foi mais um dia que passou... não tivemos tempo para nada?... Assim passam os dias, os anos, a vida. Aprendamos a olhar este novo dia como uma nova vida e a vivê-lo como se fosse o último! Que sabemos nós, afinal, sobre qual será o derradeiro? Desespero? Não. Esperança!
E se apenas um passo puder ser dado na boa direcção, então que seja dado. Em harmonia connosco, pois assim será em harmonia com tudo o resto.
O exemplo de Cristo que derrubou Roma antes dos bárbaros e Fénix ao renascer das suas cinzas testemunham da força de vontade, da humildade e generosidade necessárias para tal feito. Mas não serão esses momentos de esforço, que nos oferecem o prazer do caminho em bsca do um renascimento?
Este ano, em termos marciais, também esta transição Pascal tem algum relevo para mim.
Das cinzas algo renascerá!