Uma das frequentes questões, é saber se devemos estudar a fundo uma Arte Marcial ou pelo contrário deveremos abrir o leque de experiências e conhecimentos?
Ouve-se uma conhecida frase " um mestre em muitas artes, nunca é mestre em nenhuma".
Pergunto-me quem quer ser mestre?
Pergunto-me quem quer ser mestre?
O exemplo da dedicação de Ueshiba (o Fundador) ao aikido é também dado como exemplo, esquecendo-se que antes de criar a sua via, ele aprendeu com inúmeros professores, outras tantas artes marciais.
Mais uma vez, é sábio deixar a cada um escolher o caminho a percorrer. Acredito que poucas artes são impermeavéis a outras. No aikido p.ex. a importância do atémi é por mim (muitos outros) defendida. E pouco aprendemos a dar atémis na prática corrente do aikido. A localização e forma de percurtir esses atémis, é ainda menos explorada. A confusão da harmonia cedendo o passo à contemplação espiritual, extraindo o aikido do seu contexto marcial, parece-me ser outra lacuna raramente apontada. No fundo os que acham terem já muito aprendido, nem ainda começaram a fazê-lo. É preciso ter cuidado para não cairmos na armadilha da mentalidade "de grupo"
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